quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Existir é produzir CO2 - Aquecimento Global

Estou na praia e pensei em o que escreveria no blog, nada mais propício do que o aquecimento global ( até porque meu dermatologista mandou que eu nem lembrasse que sol existe). Esse assunto também me lembra as aulas de ética que tive no curso de Gestão, mas isso só algumas pessoas entenderão ( como dizia o velho "poeta": piada interna) sem graaaça!

Bem, a radiação solar é o fator determinante do clima, as condições térmicas da atmosfera e da superfície do solo que determinam as temperaturas médias e extremas de uma região, as precipitações, ventos e outros fatores climáticos.

A derrubada de matas para obtenção de madeiras, lenha, espaço para agricultura, industrias ou urbanização sempre resultam em alterações no clima local, quase sempre essas mudanças são imperceptíveis a curto prazo, mas podem ao longo do tempo inviabilizar atividades humanas na região.

Dioxido de carbono (CO2), ozônio ( O3), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), vapor d'água e outros gases de efeito estufa deixam passar as radiações solares de ondas curtas e retardam as radiações infravermelhas de ondas longas refletidas pela superfície terrestre, mantendo a atmosfera aquecida. Sem esse fenômeno natural, a Terra seria mais fria. O aquecimento global é um fenômeno associado ao aumento das emissões de gases de efeito estufa gerado pelas atividades humanas, que aumenta ainda mais a retenção das radiações infravermelhas e, consequentemente, eleva a temperatura média global do planeta (BARBIERI, 2007).

Como uma das principais fontes geradoras de CO2, temos a queima de combustíveis fósseis, queimada de florestas e resíduos. Entre as consequencias do aumento da temperatura estão as mudanças nos regimes de chuvas e de circulação de ar, o aumento da frequencia de turbulências climáticas como furacões e maremotos.

Segundo a Revista Veja de 16 de Dezembro de 2009, quando o físico Svante Arrhenius concluiu seus cálculos sobre o efeito estufa das moléculas de gás carbônico no aumento da temperatura média do planeta (1896) a terra era habitada por 1 bilhão de pessoas, pouco mais de um século depois do trabalho do sueco, a Terra tem 6,8 bilhões de habitantes caminhando para 9,2 bilhões por volta de 2050 e graças a globalização economica a maioria delas atingirá um padrão de consumo de classe média, tendo um peso extraordinário na equação do aquecimento global como também no frágil equilíbrio que a civilização ainda consegue manter em suas relações de rapina com o mundo natural.

A associação entre aumento da concentração dos gases de estufa e o aumento da temperatura média tornou-se uma espécie de quase consenso na comunidade científica. As vozes discordantes geralmente argumentam que o clima envolve uma grande diversidade de variáveis e que os modelos usados para simular mudanças climáticas, dificilmente seriam capazes de abranger sua totalidade. Argumentam também que há inúmeras causas naturais que provocam mudanças climáticas, por exemplo, os movimentos da terra e as atividades solares, de modo que seria prematuro associar a elevação da temperatura superficial da terra ao aumento da concentração de gases de efeito estufa.


Fonte: José Carlos Barbieri - Gestão Ambiental Empresarial

Revista Veja - 16 de dezembro de 2009

2 comentários:

  1. Éh... o mundo aquecendo cada vez mais e a nossa pele se fudendo!!!!

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  2. Como eu disse num texto meu há uns dias no meu blog, o homem acha que é a aranha em cima da teia, quando na verdade é um fio da teia, ligado aos outros fios.
    Os oceanos são grandes esponjas constantemente absorvendo CO2, e é graças a eles que isso ainda não virou um pandemônio. A questão é: até quando eles vão aguentar? E nós vamos pagar pra ver?
    Sem falar em bactérias no fundo oceânico segurando metano. No dia em que esse sistema tiver um erro e se juntar ao metano acumulado aqui na atmosfera, quero nem pensar no que vai acontecer.

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