quinta-feira, 29 de março de 2012

Logística Reversa uma oportunidade empresarial


Ao abordar a logística reversa, adotamos vários aspectos sociais, tais como a descartabilidade acelerada, o ciclo de vida dos produtos, crescimento econômico. Em nosso dia-a-dia é comum verificar em nossos hábitos, as necessidades de aquisição desnecessárias de produtos novos e descarte prematuro de nossos bens de consumo.
Quando falamos de meio ambiente, precisamos observar as possibilidades que as empresas possuem para melhoria de seus processos produtivos,atendimento ao consumidor, ciclo de vida do produto. Todos esses fatores, incluem atitudes empresariais que levam às empresas a obterem uma postura ética de responsabilidade social e ambiental diferenciada.
Com isso, de forma geral, é possível observar que a logística reversa é mais uma nova fonte de oportunidade de negócios nas empresas, agregando valores de natureza econômica, competitiva, ecológica e social, tornando-se, assim, indispensável à formação adequada de um planejamento e controle dentro de seus processos operacionais, visando sempre o ciclo de vida do produto, os impactos que todo o processo de produção causa, incluindo matéria-prima (extração e utilização), produção, armazenagem, transporte e embalagem. Além disso, resultados e obtenção de lucro não são os únicos objetivos das empresas, o caminho para as pedras no mercado globalizado exige uma abordagem de gestão socialmente responsável.
A logística reversa é o retorno do produto para a cadeia produtiva, ou seja, do consumidor até o fabricante, com o objetivo de recuperar valor ou realizar descarte inadequado e redução de resíduos no meio ambiente.
A Lei Federal nº 12.305/ 2010, que dispõe sobre resíduo sólido, em seu artigo 2º - inciso XII, define logística reversa como “o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”
Além da visão empresarial na geração de lucro, a preocupação ecológica não se resume aos fatores mercadológicos: a descartabilidade, sempre tão citada, é fator que nos leva ao entendimento sobre a geração de resíduos e, consequentemente, de sua disposição inadequada. Assim verificamos que a poluição é a primeira condição a ser analisada na implantação da logística reversa, seguida pela utilização de recursos naturais e pela degradação que os processos industriais causam no meio ambiente.
Leite (2009) afirma que a atuação proativa de empresas líderes permitiu a antecipação de ações de adequação às novas condições, que se traduz na colaboração com o governo no estabelecimento de uma legislação, e se reflete no ganho em competitividade e na resposta aos anseios de seus acionistas.
Mais do que modismo, a sustentabilidade é uma tendência constante na sociedade e, consequentemente, nas empresas, tornando a logística reversa ferramenta fundamental no gerenciamento e beneficiamento nos resíduos nos processos produtivos das organizações. Isto se constituindo uma oportunidade de retorno econômico e mercadológico, agregando valor à matéria-prima, geração de energia, produtos reciclados e, porque não dizer, competitividade. Sem dúvida, é um nicho amplo de oportunidades e possibilidades.

Conheça o CLRB – Conselho de Logística Reversa do Brasil
Foto: Google imagem


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