sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Esta Vez - Julieta Venegas

Esta Vez
Esta vez somos de papel
somos la corteza de un árbol
que nada tiene que ver
con el sudar del viento


Somos servilleta
y el recibo de luz


Esta vez somos de papel somos
las infracciones y las hojas de la biblia
esta vez somos honestos


Somos servilleta
y el recibo de luz


Esta vez somos de papel
somos la infracciones
esta vez somos honestos para siempre


Composição: Gustavo Herrera / Julieta Venegas

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Carta Aberta aos Candidatos à Presidência da República

A carta na íntegra da Marina Silva aos candidatos à presidencia da República 2010.
Tenho que acrescentar, que em minha opinião não há melhor posicionamento que ela poderia ter, o que eu esperava, pela sua integridade e conceitos de luta pela melhoria de nosso país. Me certifico que meu voto foi mais que válido. Espero que o que vença a eleição, use os poderes que lhe cabem para o bem da coletividade, que é a razão da política.

Carta Aberta aos Candidatos à Presidência da RepúblicaSão Paulo, 17 de outubro de 2010
Prezada Dilma Roussef,
Prezado José Serra,

Agradeço, inicialmente, a deferência com que ambos me honraram ao manifestar interesse em minha colaboração e a atenção que dispensaram às propostas e ideias contidas na “Agenda para um Brasil Justo e Sustentável” que nós, do Partido Verde, lhes enviamos neste segundo turno das eleições presidenciais de 2010.
Embora seus comentários à Agenda mostrem afinidades importantes com nosso programa, gostaríamos que avançassem em clareza e aprofundamento no que diz respeito aos compromissos. Na verdade, entendemos que somos o veículo para um diálogo de ambos com os
eleitores a respeito desses temas. Nesse sentido, mantemo-nos na posição de mediadores, dispostos a continuar colaborando para que esse processo alcance os melhores resultados.
Aos contatos que tivemos e aos documentos que compartilhamos, acrescento esta reflexão, que traz a mesma intenção inicial de minha candidatura: debater o futuro do Brasil.
Quero afirmar que o fato de não ter optado por um alinhamento neste momento não significa neutralidade em relação aos rumos da campanha. Creio mesmo que uma posição de independência,reafirmando ideias e propostas, é a melhor forma de contribuir com o
povo brasileiro.
Já disse algumas vezes que me sinto muito feliz por, aos 52 anos, estar na posição de mantenedora de utopias, como os brasileiros que inspiraram minha juventude com valores políticos, humanos, sociais e espirituais. Hoje vejo que utopias não são o horizonte do impossível,
mas o impulso que nos dá rumo, a visão que temos, no presente, do que será real e terreno conquistado no futuro.
É com esse compromisso da maturidade pessoal e política e com a tranquilidade dada pelo apreço e respeito que tenho por ambos que ouso lhes dirigir estas palavras.
Quando olhamos retrospectivamente a história republicana do Brasil, vemos que ela é marcada pelo signo da dualidade, expressa sempre pela redução da disputa política ao confronto de duas forças determinadas a tornar hegemônico e excludente o poder de Estado.
Republicanos X monarquistas, UDN X PSD, MDB X Arena e, agora, PT X PSDB.
Há que se perguntar por que PT e PSDB estão nessa lista. É uma ironia da História: dois partidos nascidos para afirmar a diversidade da sociedade brasileira, para quebrar a dualidade existente à época de suas formações, se deixaram capturar pela lógica do embate entre si até as últimas consequências.
Ambos, ao rejeitarem o mosaico indistinto representado pelo guardachuva do MDB, enriqueceram o universo político brasileiro criando alternativas democráticas fortes e referendadas por belas histórias pessoais e coletivas de lutas políticas e de ética pública.
Agora, o mergulho desses partidos no pragmatismo da antiga lógica empobrece o horizonte da inadiável mudança política que o país reclama. A agressividade de seu confronto pelo poder sufoca a construção de uma cultura política de paz e o debate de projetos capazes de reconhecer e absorver com naturalidade as diferentes visões, conquistas e contribuições dos diferentes segmentos da sociedade, em nome do bem-comum.
A permanência dessa dualidade destrutiva é característica de um sistema politico que não percebe a gravidade de seu descolamento da sociedade. E que, imerso no seu atraso, não consegue dialogar com novos temas, novas preocupações, novas soluções, novos
desafios, novas demandas, especialmente por participação política Paradoxalmente, PT e PSDB, duas forças que nasceram inovadoras e ainda guardam a marca de origem na qualidade de seus quadros, são hoje os fiadores desse conservadorismo renitente que coloniza a política e sacrifica qualquer utopia em nome do pragmatismo sem imites.
Esse pragmatismo, que cada um usa como arma, é também a armadilha em que ambos caem e para a qual levam o país. Arma-se o eterno embate das realizações factuais, da guerra de números e estatísticas, da reivindicação exclusivista de autoria quase sempre sustentada em interpretações reducionistas da história.
Na armadilha, prende-se a sociedade brasileira, constrangida a ser apenas torcida quando deveria ser protagonista, a optar por pacotes políticos prontos que pregam a mútua aniquilação.
Entendo, porém, que o primeiro turno de 2010 trouxe uma reação clara a esse estado de coisas, um sinal de seu esgotamento. A votação expressiva no projeto representado por minha candidatura e de Guilherme Leal sinaliza, sem dúvida, o desejo de um fazer político diferente.
Se soubermos aproveitá-la com humildade e sabedoria, a realização do segundo turno, tendo havido um terceiro concorrente com quase 20 milhões de votos, pode contribuir decisivamente para quebrar a dualidade histórica que tanto tem limitado os avanços políticos em nosso país.
Esta etapa eleitoral cria uma oportunidade de inflexão para todos, inclusive ou principalmente para vocês que estão diante da chance de, na Presidência da República, liderar o verdadeiro nascimento republicano do Brasil.
Durante o primeiro turno, quando me perguntavam sobre como iria compor o governo e ter sustentação no Congresso Nacional, sempre dizia que, em bases programáticas, iria governar com os melhores de cada partido. Peço que vejam na votação concedida à candidatura do
PV algo que ultrapassa meu nome e que não se deixem levar por análises ligeiras.
Esses votos não são uma soma indistinta de pendores setoriais. Eles configuram, no seu conjunto, um recado político relevante. Entendoos como expressão de um desejo enraizado no povo brasileiro de sair do enquadramento fatalista que lhe reservaram e escolher outros valores e outros conteúdos para o desenvolvimento nacional.
E quem tentou desqualificar principalmente o voto evangélico que me foi dado, não entendeu que aqueles com quem compartilho os valores da fé cristã evangélica, vão além da identidade espiritual.
Sabem que votaram numa proposta fundada na diversidade, com valores capazes de respeitar os diferentes credos, quem crê e quem não crê. E perceberam que procurei respeitar a fé que professo, sem fazer dela uma arma eleitoral.
Os exemplos de cristãos como Martin Luther King e Nelson Mandela e do hindu Mahatma Ghandi mostram que é possível fazer política universal com base em valores religiosos. São inspiração para o mundo. Não há porque discriminar ou estigmatizar convicções
religiosas ou a ausência delas quando, mesmo diferentes, nos encontramos na vontade comum de enfrentar as distorções que pervertem o espaço da política. Entre elas, a apropriação material e
imaterial indevida daquilo que é público, seja por meio de corrupção ou do apego ao poder e a privilégios; a má utilização de recursos e de instrumentos do Estado; e o boicote ao novo.
Assim, ao contrário de leituras reducionistas, o apoio que recebi dos mais diversos setores da sociedade revela uma diferença fundamental entre optar e escolher. Na opção entre duas coisas précolocadas e excludentes, o cidadão vota “contra” um lado, antes mesmo de ser a favor de outro. Na escolha, dá-se o contrário: o voto se constrói na história, na ampliação da cidadania, na geração de novas alternativas em uma sociedade cada vez mais complexa.
A escolha, agora, estende-se a vocês. É a atitude de vocês, mais que o resultado das urnas, que pode demarcar uma evolução na prática política no Brasil. Podemos permanecer no espaço sombrio da disputa do poder pelo poder ou abrir caminho para a política sustentável que será imprescindível para encarar o grande desafio deste século, que é global e nacional.
Não há mais como se esconder, fechar os olhos ou dar respostas tímidas, insuficientes ou isoladas às crises que convergem para a necessidade de adaptar o mundo à realidade inexorável ditada pelas mudanças climáticas. Não estamos apenas diante de fenômenos da natureza.
O mega fenômeno com o qual temos que lidar é o do encontro da humanidade com os limites de seus modelos de vida e com o grande desafio de mudar. De recriar sua presença no planeta não só por meio de novas tecnologias e medidas operacionais de sobrevivência, mas por um salto civilizatório, de valores.
Não se trata apenas de ter políticas ambientais corretas ou a incentivar os cidadãos a reverem seus hábitos de consumo. É necessária nova mentalidade, novo conceito de desenvolvimento,
parâmetros de qualidade de vida com critérios mais complexos do que apenas o acesso crescente a bens materiais.
O novo milênio que se inicia exige mais solidariedade, justiça dentro de cada sociedade e entre os países, menos desperdício e menos egoísmo. Exige novas formas de explorar os recursos naturais, sem esgotá-los ou poluí-los. Exige revisão de padrões de produção e um fortíssimo investimento em tecnologia, ciência e educação.
É esse, em síntese, o sentido do que chamamos de Desenvolvimento Sustentável e que muitos, por desconhecimento ou má-fé, insistem em classificar como mera tentativa de agregar mais alguns cuidados ambientais ao mesmo paradigma vigente, predador de gente e natureza.
É esse mesmo Desenvolvimento Sustentável que não existirá se não estiver na cabeça e no coração dos dirigentes políticos, para que possa se expressar no eixo constitutivo da força vital de governo.
Que para ganhar corpo e escala precisa estar entranhado em coragem e determinação de estadista. Que será apenas discurso contraditório se reduzido a ações fragmentadas logo anuladas por outras insustentáveis, emanadas do mesmo governo.
E, finalmente, é esse o Desenvolvimento Sustentável cujos objetivos não se sustentarão se não estiver alicerçado na superação da inaceitável, desumana e antiética desigualdade social. Esta é ainda a marca mais resistente da história brasileira em todos os tempos, em que pesem os inegáveis avanços econômicos dos últimos 16 anos, que nos levaram à estabilidade econômica, e das recentes conquistas sociais que tiraram da linha da pobreza mais de 24 milhões de pessoas e elevaram à classe média cerca de 30 milhões de pessoas.
A sociedade, em sua sábia intuição, está entendendo cada vez mais a dimensão da mudança e o compromisso generoso que ela implica, com o país, com a humanidade e com a vida no Planeta. Os votos que me foram dados podem não refletir essa consciência como formulação conceitual, mas estou certa de que refletem o sentimento de superação de um modelo. E revelam também a convicção de que o grande nó está na política porque é nela que se decide a vida coletiva, se traçam os horizontes, se consolidam valores ou a falta deles.
Essa perspectiva não foi inventada por uma campanha presidencial. Os votos que a consagram estão sendo gestados ao longo dos últimos 30 anos no Brasil, desde que a luta pela reconquista da democracia juntou-se à defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no campo e na floresta.
Parte importante da nossa população atualizou seus desafios, desejos e perspectivas no século 21. Mas ainda tem que empreender um esforço enorme e muitas vezes desanimador para ser ouvida por um sistema político arcaico, eleitoreiro, baseado em acordos de cúpula, castrador da energia social que é tão vital para o país quanto todas as energias de que precisamos para o nosso desenvolvimento material.
Estou certa de que estamos no momento ao qual se aplica a frase atribuída a Victor Hugo: “Nada é mais forte do que uma idéia cujo tempo chegou”.
O segundo turno é uma nova chance para todos. Para candidatos e coligações comprometerem-se com propostas e programas que possam sair das urnas legitimados por um vigoroso pacto social entre eleitos e eleitores. Para os cidadãos, que podem pensar mais uma vez e tornar seu voto a expressão de uma exigência maior, de que a manutenção de conquistas alie-se à correção de erros e ao preparo para os novos desafios.
Mesmo sem concorrer, estamos no segundo turno com nosso programa, que reflete as questões aqui colocadas. Esta é a nossa contribuição para que o processo eleitoral transcenda os velhos
costumes e acene para a sustentabilidade política que almejamos. Como disse, ousei trazer a vocês essas reflexões, mas não como formalidade ou encenação política nesta hora tão especial na vida do pais. Foi porque acredito que há terreno fértil para levarmos adiante este diálogo. Sei disso pela relação que mantive com ambos ao longo de nossa trajetória política.
De José Serra guardo a experiência de ter contado com sua solidariedade quando, no Senado, precisei de apoio para aprovar uma inédita linha de crédito para os extrativistas da Amazônia e para criar subsídio para a borracha nativa. Serra dispôs-se a ele mesmo defender em plenário a proposta porque havia o risco de ser rejeitada, caso eu a defendesse.
Com Dilma Roussef, tenho mais de cinco anos de convivência no governo do presidente Lula. E, para além das diferenças que marcaram nossa convivência no governo, essas diferenças não
impediram de sua parte uma atitude respeitosa e disposição para a parceria, como aconteceu na elaboração do novo modelo do setor elétrico, na questão do licenciamento ambiental para petróleo e gás e em outras ações conjuntas.
Estou me dirigindo a duas pessoas dignas, com origem no que há de melhor na história política do país, desde a generosidade e desprendimento da luta contra a ditadura na juventude, até a
efetividade dos governos de que participaram e participam para levar o país a avanços importantes nas duas últimas décadas.
Por isso me atrevo, seja quem for a assumir a Presidência da República, a chamá-los a liderar o país para além de suas razões pessoais e projetos partidários, trocando o embate por um debate
fraterno em nome do Brasil. Sem esconder as divergências, vocês podem transformá-las no conteúdo do diálogo, ao compartilhar idéias e propostas, instaurando na prática uma nova cultura política.
Peço-lhes que reconheçam o dano que a política atrasada impõe ao país e o risco que traz de retrocessos ainda maiores. Principalmente para os avanços econômicos e sociais, que a sociedade brasileira, com justa razão, aprendeu a valorizar e preservar.
Espero que retenham de minha participação na campanha a importância do engajamento dos jovens, adolescentes e crianças, que lhes ofereçam espaço de crescimento e participação. Que
acreditem na capacidade dos cidadãos e cidadãs em desejar o novo e mostrar essa vontade por meio do seu voto. Que reconheçam na sociedade brasileira uma sociedade adulta, o que pressupõe que cada eleitor escolha o melhor para si e para o país e o expresse, de forma madura, livre e responsável, sem que seu voto seja considerado propriedade de partidos ou de políticos. Pois, como repeti inúmeras vezes no primeiro turno, o voto não era meu, nem da Dilma, nem do Serra. O voto é e sempre será do eleitor e de sua inalienável liberdade democrática.
Esta é minha contribuição, ao lado das diretrizes de programa de governo que são um retrato do amadurecimento de quase 30 anos de construção do socioambientalistmo no Brasil. Espero que a acolham como ela é dada, com sinceridade. A utopia, mais que sinal de ingenuidade, é mostra de maturidade de um povo cujo olhar eleva-se acima do chão imediato e anseia por líderes capazes de fazer o mesmo.

Que Deus continue guiando nossos caminhos e abençoando nossa rica e generosa nação.

Marina Silva

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Consumo cosciente e crítico

O relatório "The limits to growth" de 1972 citado por Cairncross (1992), afirma: " Se as atuais tendências mundiais de crescimento da população, industrialização, poluição, produção de alimentos e escassez de recursos continuarem inalterados, os limites de crescimento neste planeta serão alcançados nos próximos cem anos."
Previsões deste tipo, segundo Schonberger, 1982 são sempre temerosos, pois ignoram avanços científicos e tecnológicos, melhorias de produtividade na utilização dos recursos em geral.
A cultura do consumo é caracterizada pelo ciclo "compre-use-disponha" e adotada como padrão pela sociedade até recentemente sem questionamentos, privilegiando altas taxas de lançamento de produtos, gerando forças de mercado que criam necessidade de consumo e tornam comum a posse de bens de mesma natureza em grandes quantidades (Leite, 2003)

A cultura do consumismo é dividida em três aspectos por Mackoy, Calantone e Dröge, 1995:


  • Clara divisão entre produção e consumo, ressaltando o importante papel das vendas;



  • Produção de mercado de massa, envolvendo grande número de consumidores;



  • Proliferação de novos produtos, valorizando mais o aspecto de novidade e de moda do que os aspectos de durabilidade e utilidade

Mas, recentemente tem-se observado o aparecimento de uma nova cultura, que pode ser sintetizada pelo ciclo "reduza-reuse-recicle", caracterizada pelo que convencionou denominar cultura ambientalista, que privilegia uma maior responsabilidade da sociedade e das organizações empresariais ao observar os impactos dos processos e produtos no meio ambiente (Leite,2003).

Diversas correntes de pensamento partidárias da corrente da cultura ambientalista criticam a cultura do consumo por não privilegiar principalmente os aspectos de melhor utilização dos recursos naturais, de responsabilidade das empresas para com a sociedade, dos custos relacionados ao descarte dos bens, da preservação do sistema ambiental para as gerações futuras, entre outros (Mackoy, Calantone e Dröge, 1995).



A compra sustentável significa:


1) comprar somente o necessário;
2) comprar produtos e serviços que são menos impactantes para o meio ambiente;
3) priorizar os impactos ambiental e social das compras, antes do econômico.

Consumo Consciente



"...ela precisa daquela marca, eu acho que é muito perdido isso cada vez mais e isso existe cada vez mais. " (Vanessa da Mata)

Como sempre uma inspiração nos meus posts, e essa música está em seu novo CD - Bicicletas, bolos e outras alegrias. Quanto mais consumimos, mais enlouquecemos nesse mundo cheio de conceitos de status, somos humamos e somos mais do que produtos.

Bolsa de Grife
Vanessa da Mata



Comprei uma bolsa de grife, mas ouçam que cara de pau.
Ela disse que ia me dar amor, acreditei, que horror.
Ela disse que ia me curar a gripe, desconfiei, mas comprei.
Comprei a bolsa cara pra me curar do mal
Ela disse que me curava o fogo, achei que era normal
Ela disse que gritava e pedia socorro, achei natural

Ainda tenho angústia, sede.
A solidão, a gripe e a dor.
E a sensação de muita tolice nas prestações que eu pago pela tal bolsa de grife.
(2x)

Nem pensei, um impulso pra sanar um momento.
Silenciar, barulho. Me esqueci de respirar.
Um, dois, três
Eu paro.
Hoje sei
Que nem tudo será
Escrevi meu colar,
Dentro há o que procuro

Ainda tenho angústia, sede.
A solidão, a gripe e a dor.
E a sensação de muita tolice nas prestações que eu pago pela tal bolsa de grife.
(2x)

Meu amigo comprou um carro pra se curar do mal.








terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia das crianças




Criança é tudo de bom! Eu desejo que o mundo seja menos injusto e as pessoas menos violentas com os pequenos. Feliz dia das crianças para todos!


Dia da Criança!

Dia da criança é dia de festa, alegria, vibração
e muita comemoração!
Dia da criança é pura ingenuidade,
Ternura e felicidade!
Fartura amorosa!
Esperança que preenche o coração
e faz a vida se encher de emoção!
Dia da criança tem gosto de bolo de Chocolate!
Bala de caramelo!
Pirulito de framboesa!
Cheiro de perfume de alecrim!
Dia da criança lembra brinquedo, trenzinho.
Carrossel. Infância. É vida! Grande delícia!
Somente beleza! Renascimento!
Recomeço!
Riqueza que vem de dentro,
fortalecendo os nossos pensamentos de forma
positiva e ativa!
Dia da criança é dia de um contentamento sem fim.
Risada gostosa!
Banho de mangueira no jardim!
Cachorro latindo!
Balão colorido estourando! Brigadeiro! Maçã do amor! Algodão doce!
Dia da criança é festa na terra.
É dia de comemorar a inocência!
Nascimento!
Oração!
Vida que gira! Promessa de futuro! Brilho de Luz!
Dia da criança é sonhar com um futuro melhor,
Cheio de mais solidariedade e união!


de Antonio Marcos Pires
Rio de Janeiro - RJ

Fonte: http://www.pucrs.br/mj/poema-crianca-dia-da-crianca.php






quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vazamento de Resíduo Tóxico - Hungria

A composição da red mud ( Lama vermelha- o resíduo gerado na produção de alumínio) depende da natureza da bauxita e da técnica empregada no processo de Bayer em cada planta industrial. Normalmente a lama vermelha retém todo ferro, titânio e sílica presentes na bauxita, além do alumínio que não foi extraído durante o refino,combinado com sódio sob a forma de um silicato hidratado de alumínio e sódio de natureza zeolítica. É usada para uma larga variedade de aplicações, inclusive como dessecante (absorver água do ar, por exemplo) e como filtro de substâncias e água potável.

A substância contém metais pesados e substância tóxicas, nos quais os ferimentos mais comuns são as queimaduras e os ferimentos nos olhos.

Essas são as maiores preocupações no que diz respeito ao vazamento de cerca de 600 a 700 metros cúbicos de lodo desses resíduos tóxicos na Hungria, após a inundação de três vilarejos, 4 mortos, 6 desaparecidos e 120 intoxicados. É possível que o desastre seja ainda maior, caso ele chege ao principal rio da Europa, Danúbio.

Em busca da neutralizações do vazamento estão jogando gesso no rio próximo.

Os impactos para o meio ambiente podem demorar para serem neutralizados, segundo Katerina Ventusova, especialista do Greenpeace, devido a toxidade e periculosidade da mistura de metais pesados e soda caustica. Além disso, Os problemas ambientais provenientes da disposição não adequada da lama vermelha vão da contaminação das águas superficiais e subterrâneas, contaminação do solo, danos à flora e à fauna, corrosão de equipamentos metálicos até o impacto visual sobre extensas áreas. Os custos associados a manejo e disposição da lama vermelha representam uma grande parte dos custos de produção da alumina.

















Fonte:


http://www.precavido.com.br/


http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/10/05/hungria-declara-estado-de-emergencia-em-local-atingido-por-vazamento-de-residuos-toxicos-922704284.asp


http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/vazamento-de-lama-toxica-na-hungria-deixa-tres-mortos


http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/10/05/mundo,i=216566/LAMA+TOXICA+COBRE+CIDADES+DA+HUNGRIA+E+GOVERNO+DECRETA+ALERTA.shtml

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